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Idosos: a bola da vez do mercado de trabalho.

09 set

IdososA terceira idade está em alta quando o assunto é mercado de trabalho. A incerteza que cerca o “pleno emprego” parece não ter afetado aqueles que possuem mais de 60 anos. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), entre o segundo trimestre de 2012 e o primeiro trimestre de 2014, o total de pessoas empregas nesse faixa etária aumentou mais de 6%. Isso equivale a mais de cinco vezes a média brasileira nas outras idades.

O bom momento para esse público, segundo especialistas, tem explicação e é motivado por diversos fatores. Mais independentes e com a expectativa de vida melhor do que há algumas décadas, muitas empresas tem optado por esse profissional por se apresentar uma mão de obra mais qualificada e de um amplo conhecimento técnico. Há companhias que até preferem manter um funcionário sênior em lugar de dois profissionais.

“A experiência com certeza é um grande diferencial, a maneira de enxergar os desafios transfere aos mais jovens segurança e maturidade a ponto de gerar equilíbrio nos times internos. Geralmente este tipo de profissional tem sua vida financeira equilibra e, pela sua maturidade, dificilmente entrará em conflito”, afirma Julio Amorim, diretor-presidente do Great Group, empresa especializada em consultoria e gestão empresarial.

Um estudo realizado pela consultoria de recursos humanos Hays indicou a preferência de algumas companhias na contratação desse profissional. Ao todo, 20% das empresas têm optado por aposentados para ocupação de cargos segundo o estudo. Desse total, as funções mais procuradas são de cargos técnicos (engenharia, finanças e comercial), de diretoria e para a gerência.

Mais consumistas e mais independentes

Outros motivos que tem levado a população da terceira idade voltar ao trabalho estão no fato desse público ser cada vez mais exigente e propenso a gastar mais para consumir melhor. Consequentemente, permanecer no trabalho se torna uma opção do ponto de vista emocional, mas principalmente financeira.

O Brasil tem hoje aproximadamente 24 milhões de consumidores acima dos 60 anos de idade. Desses, segundo uma pesquisa inédita realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) com pessoas acima de 60 anos nas 27 capitais, 41% afirmam gastar mais com produtos que desejam do que com itens relacionados às necessidades básicas da casa. Além disso, seis em cada dez (66%) entrevistados da terceira idade disseram que a vida financeira que levam atualmente é melhor do que há alguns anos.

“Com o aumento da expectativa de vida e a melhora na qualidade de vida dos idosos, o comportamento independente em relação às decisões de consumo será cada vez mais frequente neste grupo. Uma das principais conclusões da pesquisa é que os consumidores da terceira idade, mais ativos no mercado de trabalho, estão satisfeitos com sua vida financeira”, analisa Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.

Jovens x idosos no trabalho: há conflito?

Uma das grandes polêmicas que envolvem pessoas mais velhas no mercado de trabalho está no preconceito entre os jovens. Mas será que ele ainda existe?
Infelizmente, sim. “O preconceito ainda tem sido o maior inimigo no mercado de trabalho, mas isso não pode e não deve paralisá-los, pois é crescente o número de idosos que buscam uma melhor capacitação profissional, bem como é cada vez maior o número de vagas abertas para essa faixa etária”, indica Aline Lopes, psicóloga da ASBP – Associação Brasileira de Apoio aos Aposentados, Pensionistas e Servidores Públicos.

De acordo com o médico e pesquisador na área de Neurociência do Comportamento, Jô Furlan, isso é causado principalmente pelas barreiras culturais. “Nessa hora é importante ressaltar as virtudes especificas desses grupos diferentes em vez de acentuar essas diferenças. Vale lembrar a importância do respeito, mesmo em situações em que surgem diferenças de opiniões e de valores”, aponta.

Jô Fulan ainda destaca alguns pontos importantes que podem melhorar o comportamento diante de colegas mais jovens. “No caso de um cargo de chefia é muito importante valorizar as possibilidades, em vez de ressaltar a provável inexperiência. Já no caso de ser o subordinado, vale lembrar que o respeito à cadeia hierárquica é fundamental, com a consciência de que se está trabalhando na equipe e o chefe, apesar de ser novo, acreditou que ele idoso pode somar, fazer parte da solução e tem competência para tal. Caso seja um comportamento entre colegas, vale a boa dica ‘respeite para ser respeitado e não faça ao outro o que você não gostaria que fizessem contigo’. Isso se aplica a ambas as partes envolvidas”, finaliza Furlan.

FONTE: Administradores.com

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Pesquisadores descobrem falha grave nas conexões USB

02 set

Pen driveDois pesquisadores descobriram uma nova falha no funcionamento das conexões USB, que permite que um vírus altere o código no firmware dos dispositivos do gênero – o que cria uma ameaça que não é detectada por antivírus, como são os malware tradicionais.

A pesquisa de Karsten Nohl e Jakob Lell, do SR Labs, foi divulgada pela Wired e “mostra como a segurança de dispositivos USB está quebrada há tempos”, segundo afirma a matéria.

Um malware criado por eles, batizado de BadUSB, afeta o controlador dos pen drives e outros acessórios do tipo, e não fica na memória flash como é de costume.

Quando os dispositivos infectados são conectados a um computador, dão ao atacante a capacidade de tomá-lo por completo – e tudo sem que um software de proteção detecte o ataque.

Funcionamento – Soa como algo que pode ser resolvido de forma não muito complicada, mas não é bem assim.

Para encontrar essa brecha, os dois pesquisadores fizeram engenharia reversa em dispositivos USB, até descobrirem que é possível reprogramar o firmware deles para esconder um código ali.

Tudo porque esses aparelhos não são protegidos nem por um sistema de ACL (lista de controle de acesso), que poderia limitar, com a ajuda de certificados, as empresas que têm acesso ao firmware e são capazes de modificá-lo.

Como esse novo código malicioso implantado fica “longe” da memória flash, ele consegue fugir dos “radares” de antivírus tradicionais.

Isso porque essas soluções costumam trabalhar com um sistema de assinaturas, que detecta as ameaças nos níveis das aplicações, do kernel e dos drivers.

Ou seja, como destacou Lell em entrevista à Wired, alguém do TI de uma empresa poderia muito bem “escanear o pen drive, apagar alguns arquivos e devolvê-lo ao dono”, sem ter achado nada.

Assim, isso não resolveria em nada o problema, que está muito mais embaixo.

A única forma de corrigi-lo mesmo seria fazer a engenharia reversa, encontrar o código malicioso e fazê-lo voltar ao estado original – que pode muito bem ser desconhecido.

Os riscos – Ficando no exemplo de um pen drive, o firmware reprogramado poderia mudar o DNS da máquina para redirecionar o tráfego assim que o periférico fosse conectado.

Também poderia agir como um teclado “para digitar comandos de repente” ou mesmo substituir um “programa sendo instalado por uma versão corrompida ou com uma backdoor”, conforme diz a matéria.

Mas como as mudanças no firmware podem ser feitas até em smartphones ou outros aparelhos conectados à internet, dá para programá-los para agir como um “intruso” nas comunicações fenquanto estiver plugado na máquina do alvo.

Uma solução de proteção mais avançada até pode detectar atividades suspeitas (como a transferência de dados para um servidor externo e desconhecido) e impedir a ameaça de agir.

Mas um dispositivo identificado como “teclado”, que estivesse apenas digitando comandos, não seria nada anormal – e continuaria funcionando tranquilamente.

Aliás, no caso da ameaça desenvolvida pelos dois pesquisadores, a alteração no controlador dos periféricos se dá quando eles são conectados em um computador e atingidos pelo tal BadUSB.

Em um cenário assim, daria para se prevenir usando um pen drive apenas em máquinas confiáveis, evitando que ele fosse infectado e modificado.

Mas sempre existe a possibilidade mais paranoica de o firmware já vir corrompido de fábrica, ou uma alteração ter sido feita antes de um dispositivo chegar às mãos do usuário.

Imagens mostraram que a NSA chegou a interceptar encomendas para implantar backdoors em aparelhos, e o relativamente recente vírus Stuxnet se espalhou mais ou menos dessa forma.

Por isso, não é nada improvável imaginar que algo assim possa acontecer novamente ou já tenha acontecido – ainda mais se levarmos em conta que a brecha existe desde a origem do USB, em meados da década de 90.

Solução? – Não há um patch capaz de corrigir essa vulnerabilidade, e, segundo disseram os dois especialistas à Wired, uma opção seria mudar a forma como utilizamos pen drives ou outros periféricos do tipo.

Ou seja, evitar conectá-los em qualquer lugar – limitando o uso deles às máquinas confiáveis – e também fugir de dispositivos suspeitos.

Mas além de ser um inconveniente, como mencionado, em um cenário um pouco mais paranoico – embora possível –, mesmo essas medidas não serviriam de muita coisa, a menos que fosse possível checar eventuais alterações feitas no firmware.

E isso, como diz um trecho destacado pelo especialista em segurança Bruce Schneier, é algo quase impossível para um usuário.

FONTE: Revista Exame.

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Acompanhe de perto a gestão do SAC no seu e-commerce

26 ago

atendimento1Sua loja virtual possui bons produtos, descrição adequada dos itens comercializados, preços competitivos e eficiente sistema de entrega. Pronto. Está feito o e-commerce dos sonhos. Mas, espere, se seu cliente tiver uma dúvida quanto às formas de pagamento, como ele a solucionará? Se o produto entregue for uma camiseta M, sendo que ele pediu uma GG no site? Ou, então, se ele –  infelizmente – desejar cancelar o pedido logo após ter sido aprovado pela operadora do cartão de crédito? Ainda que seja uma área que muitos donos de e-commerce não gostem de investir tempo, a central de atendimento ao cliente é necessária para uma boa experiência de compra e manutenção da imagem da loja.

Por não contar com um vendedor que auxilie o cliente durante a venda, o e-commerce deve munir-se de todo o tipo de informação possível. Mas, ainda assim, surgirão dúvidas e inseguranças. Dessa forma, o empreendedor precisa criar sistemas de comunicação eficientes. Para começar, é essencial que exista uma seção na página que apresente as dúvidas mais frequentes em todas as etapas de compra, seguidas de suas soluções com texto curtos e rápidos ou até mesmo vídeos instrutivos. O importante é que a informação consiga ser absorvida pelo cliente.

Em caso de clientes que não tiveram suas questões respondidas no auto atendimento ou acabaram não buscando esse auxílio, é preciso fornecer um endereço de e-mail ou telefone para contato. Nesse momento, o processo de gestão entra em cena. É preciso contar com uma equipe bem treinada para esse trabalho. Não basta responder e-mails pedindo que o cliente aguarde uma solução. O consumidor atual espera rapidez e eficiência. E cobra esse serviço.

Um dos maiores pesadelos de um dono de e-commerce é ter seu negócio exposto na web como irresponsável ou do tipo que não se deve confiar. Sites como o Reclame Aqui se encarregam de reunir descontentamentos a fim de que mais consumidores possam verificar a reputação de uma loja antes de contratar seus serviços. Para que possíveis falhas não sejam exibidas em páginas terceiras, seu cliente precisa ser bem atendido ao solicitar auxilio pelos meios de comunicação da loja virtual. Empatia e disposição devem ser marcas dos funcionários que atuam no SAC.

Se seu negócio já tiver grande fluxo de vendas, é interessante investir em uma central de atendimento cujas funções são melhor divididas entre atendimento ao cliente (para situações mais simples de informações ao cliente e direcionamentos), back office (tratativa de problemas com outras áreas da empresa como entregas, financeiro e trocas), televendas (como mais uma forma de aquisição dos produtos) e ouvidoria (para problemas mais graves que já tenham chegado a órgãos responsáveis, como Procon).

Outra atenção que o gestor deve ter com o SAC é a grande utilização de redes sociais como forma de contato para dúvidas e reclamações. Caso sua loja possua páginas no facebook, twitter, instagram, entre outros, o funcionário responsável por administrá-los deve estar ciente de que também atuará com atendimento ao cliente e, sendo assim, precisa saber como resolver conflitos comerciais.

Lembre-se que além de evitar reclamações, o bom atendimento ao cliente pode gerar fidelização e elogios na web. Motive sua equipe de atendimento e dedique parte do seu tempo como gestor em cima dessa área tão determinante para a recomendação da sua loja virtual e retorno de um cliente.

Fonte: e-commercebrasil  www.ecommercebrasil.com.br

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Como as cores influenciam no desempenho de seu e-commerce?

12 ago

cores-ecommerceAs cores, mesmo que muitos não saibam, funcionam como uma importante ferramenta de comunicação visual inconsciente. As pessoas que conseguem aproveitar desta função de maneira correta logo reconhecem seus resultados, como é o caso de um anúncio publicitário ou qualquer outra campanha de marketing.

No e-commerce, a situação não muda. A escolha de cores de uma loja virtual reflete quase que automaticamente em seu desempenho, pois ela é capaz de aumentar a taxa de conversão e de gerar vendas diretas. Por outro lado, caso não seja bem aplicada, ela também poderá prejudicar tudo isso.

Não se pode esquecer, é claro, das questões estéticas do layout, que deve ser eficiente e atrativo para conquistar a atenção dos internautas. Na elaboração dos logos das lojas virtuais, por sua vez, é cada vez mais constante a preocupação dos designers em selecionar as cores ideais para apresentar a marca aos consumidores.

Neste processo de escolha de cores, entram em pauta os critérios de personalização, fator indispensável e essencial para o sucesso de uma loja no mercado online. Entre as vantagens de customizar o layout, está a identificação do consumidor com a sua loja, o que o torna mais seguro e propenso a realizar uma compra.

Neste processo, as cores ocupam um papel muito importante, pois, como já dito anteriormente, elas têm o poder de impulsionar os consumidores a se sentirem incentivados a comprar ou, por outro lado, ansiosos para deixar o site. Quem determina tudo isso é a combinação de cores que serão escolhidas, pois cada uma desempenha um papel diferente durante sua percepção.

O mais importante para qualquer lojista é analisar as opções, visando sempre atrair o cliente e proporcionar nele sensações de satisfação que, por sua vez, impulsionarão o consumo.

A partir do momento em que se entende o perfil do seu cliente, torna-se mais simples destacar as cores que devem estar presentes em sua loja para fidelizá-lo. É preciso ter referências, pois o significado das cores é ligado à percepção das pessoas e depende de uma série de fatores, como idade, sexo e cultura.

Visto que a grande maioria das compras no e-commerce é realizada através da observação dos aspectos visuais, que, por sua vez, são a primeira impressão de qualquer consumidor, existem muitas outras razões que justificam a atenção que a escolha de cores merece.

Além de aumentarem o reconhecimento de uma marca e a destacar das demais, a cor é uma das grandes responsáveis pela aceitação de um serviço ou produto (e, também, pela rejeição!). Elas determinam em grande parte o julgamento do usuário em poucos instantes após a visualização.

Os anúncios coloridos, por sua vez, são visualizados por mais pessoas do que os em preto e branco, que geralmente passam despercebidos pelas pessoas. Ainda não está convencido? As cores ainda podem melhorar a leitura, o aprendizado e a compreensão, já que servem como uma “organização” para o cérebro no momento de observar algo.

Cada cor é única e, por este motivo, desperta sensações diferentes, assim como possui funções únicas e exclusivas. É por este motivo que o reconhecimento de seu público-alvo e dos objetivos de sua empresa são fundamentais para o planejamento do layout de seu e-commerce. Venha conhecer as diferenças entre elas!

Significados

Branco: a marca registrada da paz e da pureza. Geralmente, é também ligada à limpeza e à simplicidade, o que nos remete a ambientes e produtos leves e em harmonia (principalmente quando é usada em contraste com cores quentes).

Azul: de acordo com estudos, a cor sugere clareza, simplicidade e eficiência ao cérebro dos consumidores e aumenta a criatividade, a contemplação e a espiritualidade. Bastante utilizada no logo de bancos e instituições financeiras, no e-commerce é ideal para setor que sigam respeito à segurança de compra.

Amarelo: é capaz de transformar completamente um ambiente, pois produz a sensação de alegria, além de ativar a mente, favorecer a criatividade e proporcionar concentração. É acolhedor, estimulante e bastante utilizado para chamar a atenção de destaques em lojas virtuais ou até para Call to Actions.

Vermelho: a cor que mais atrai a atenção do consumidor, despertando nele a impulsividade e o desejo imediato. O vermelho estimula a energia e pode afetar a pressão sanguínea, a respiração, as batidas do coração e o pulso. Responsável por incentivar ações e confiança, é a tonalidade preferida das liquidações.

Preto: embora esteja frequentemente associado a situações tristes, o preto também pode ser reconhecido pela dignidade, o poder e a confiabilidade. O preto remete ao luxo e à sofisticação e é geralmente associado a produtos de maior valor agregado, como moda de alta costura e joias.

Verde: além de esperança, como já se conhece, o verde também carrega outros significados. Criatividade, abundância, equilíbrio, saúde e positividade são alguns deles. O verde tranquiliza os clientes e os motiva a seguirem em frente, concluindo a compra com mais segurança. É o mais indicado para o botão “Comprar”.

Laranja: menos excitante que o vermelho, mas agradavelmente estimulante. O laranja é uma das opções para o botão “Comprar”. Equilibrada e, ao mesmo tempo, vibrante, a cor reflete calor, excitação e entusiasmo, além de representar uma marca amigável, alegre e confiante.

Roxo: a cor sugere mistério, concentração, riqueza, justiça, autoridade, sofisticação, nobreza, espiritualidade, sucesso e sabedoria. Estimula a área do cérebro que cuida da resolução de problemas e da criatividade. No e-commerce, é geralmente utilizada em produtos de beleza ou contra o envelhecimento, moda e artigos religiosos.

Rosa: tradicionalmente associada à feminilidade, é uma escolha sem erro quando aplicada ao público feminino. No e-commerce “GLS”, por sua vez, constitui em um estereótipo bastante desagradável. O rosa encontra-se em maiores proporções nas lojas de roupas íntimas femininas, lojas infantis, de cosméticos, floriculturas, entre outros.

Empresas que utilizam cores estrategicamente

Como se pode perceber, as cores podem contribuir e muito para o sucesso de um comércio. Sabendo disso, grandes marcas investem em estratégias capazes de influenciar seu público alvo; basta combinar as cores certas de acordo com cada objetivo.

Este é o caso do McDonald’s, um dos mais comentados, que utiliza uma combinação de vermelho e amarelo para criar a sensação de apetite e urgência, associando também ao otimismo e conseguindo clientes para comer e deixar o lugar rapidamente.

A Starbucks, por exemplo, utiliza o verde para transmitir tranquilidade e harmonia. A imagem da sereia em seu logo ajuda a construir a associação com a natureza. O uso do verde promove o senso de relaxamento, que estimula os consumidores a darem uma pausa e aliviar o estresse do dia a dia.

A Fanta Laranja, por sua vez, é responsável por 70% das vendas da Fanta, mesmo que a marca utilize diversos sabores (e cores). Isto se dá, também, pelo tom de laranja, que retrata ânimo e atrai consumidores com mais facilidade.

O botão “Comprar”

Embora se saiba que um layout precisa ser harmônico e visualmente agradável, algumas cores independem da combinação utilizada no design de um e-commerce, como é o caso do verde no botão “Comprar”, geralmente considerada como a melhor opção.

Podemos associar estas características do verde ao semáforo, que indica a hora de seguir; à cor do caixa eletrônico de algum banco, que confirma as ações e, também, à tecla do telefone, que gera a conclusão ou a aceitação de uma ligação.

A cor desse botão influencia diretamente no desempenho da taxa de conversão da página de produtos, portanto não dá para determiná-la de acordo com o que se gosta. Caso não se deseje optar pelo verde, é preciso considerar alguns aspectos na escolha, como contraste em relação às demais cores, poder de evidência da cor escolhida, estimulação da ação imediata, posição e localização de destaque, entre outros. Lembre-se sempre de que esta é uma decisão muito importante para os resultados de uma loja virtual.

A escolha de cores para um e-commerce vai muito além de convenções ou gostos pessoais, portanto as cores de sua loja virtual não devem ser as suas preferidas, mas aquelas que conseguem estabelecer uma comunicação mais afetiva com os consumidores, de acordo com os objetivos de seu negócio. Vale a pena investir nas cores que realmente identificarão sua marca na internet.

Tenha essas informações em mente antes de definir a paleta de sua marca. Aprenda a usar este recurso a seu favor, ajustando conforme a identidade de sua empresa, suas necessidades e objetivos, oferecendo um design que favoreça suas vendas e seu relacionamento com os clientes. Bom trabalho!

Fonte: E-commercebrasil

www.ecommercebrasil.com.br

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Cresce a demanda de cliente sênior em sites

05 ago

cotacao-de-seguro-auto-mais-onlineA internet tem sido cada vez mais usada entre os brasileiros acima de 60 anos, seja em redes sociais como Facebook e Instagram, ou sites de compras. Hoje, 20% dos usuários do comércio eletrônico (e-commerce) no País já são consumidores sêniores, por conta de novas tecnologias que permitem uma navegação mais direta e simplificada. Até 2047, a previsão é que existam 2 bilhões de consumidores na terceira idade no mundo, indica levantamento da consultoria A.T. Kearney e do The Consumer Goods Forum (CGF), baseado em análises de tendências demográficas e entrevistas com 3 mil consumidores de 60 anos ou mais de sete países.

Conforme o sócio da A.T. Kearney e líder da prática de bens de consumo e varejo no Brasil, Esteban Bowles, o País vive uma situação única. Entre os participantes da pesquisa, é o maior crescimento percentual da participação da população com mais de 60 anos de idade na geração de renda da sociedade até 2020. “Isso gera uma janela de oportunidade para as empresas”, comentou ele.

Para atender esse perfil, a indústria de bens de consumo e o comércio varejista têm de se preparar, destacou o professor da instituição de ensino Newton Paiva e especialista em e-commerce, Leandro Diniz Silva. “São pessoas que têm mais tempo e renda disponível. O somatório disso é extremamente favorável”. Para ele, o fato de o e-commerce estar totalmente inserido nas redes sociais, assim como o grupo da 3ª idade, cria para as empresas uma demanda que até cinco anos não era real e é preciso atenção.

O site Men’s Market, especializado em produtos para o público masculino, diz buscar maneiras de fidelizar seus clientes acima de 50 anos. De acordo com o sócio-fundador Leandro Grespan, é preciso entender as necessidades desses e-consumidores, além de quebrar o preconceito. Desta maneira, ele garante que a empresa – do ramo exclusivo de venda de produtos de beleza e cuidados pessoais pela internet -, reforçou o atendimento telefônico e por e-mail também para os clientes de idade mais avançada, além de fazer questão de divulgar que a entrega dos produtos geralmente envolve cerca de dois dias no endereço indicado. “Vimos uma grande presença de pessoas desse nicho de mercado, de pessoas que sabem e que querem comprar, até mais do que no varejo convencional. Eles representam até 40% dos clientes. São pessoas que buscam produtos para barba e tintura para cabelos grisalhos”.

Com tíquete médio de R$ 120, o site está há quase dois anos no mercado e prevê faturar este ano cerca de R$ 7 milhões. O sócio do site diz ainda que uma das datas que tem recebido atenção na negociação com os fornecedores e parceiros é o Dia dos Pais, comemorado no segundo domingo de agosto. “Estamos desenvolvendo ações especificas com a ajuda das marcas, com categorias de produtos com edição limitada e também com ações promocionais”, relatou Grespan.

Praticidade e conforto

A cena de uma típica senhora aposentada, ávida por comprar preferencialmente de arranjos com muitas flores ou vasos plantados pela internet já não é tão incomum. No site Giuliana Flores, a venda de flores e presentes on-line para o público da terceira idade já representa 15% dos negócios este ano. Houve um pequeno avanço, já que em 2013 o perfil envolvia 13% dos e-consumidores.

A preferência é por orquídeas plantadas e rosas (geralmente vermelhas) em arranjos mais clássicos, aponta o diretor de marketing da empresa, Juliano Souza. Segundo ele, o tíquete médio desse público é de R$ 120 em média, e a empresa geralmente aposta em investimentos que permitam a utilização mais ágil.

“Estamos sempre pensando em como deixar a compra mais rápida, simples e intuitiva para esse público e os demais que compram na Giuliana Flores. Investimos sempre no aprimoramento de nossas atendentes de televendas, pois esse é um canal muito utilizado não só pela 3ª idade como também por pessoas que não sentem-se tão seguras em comprar pela internet”.

Questionado sobre a previsão de crescimento dos usuários sêniores nos próximos cinco anos, o executivo comentou que baseado no crescimento atual, a companhia espera que este público represente 22% nos atendimentos, até meados de 2019.

Ao DCI, o presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), Maurício Salvador lembrou que a interface tecnológica está mais fácil para o público sênior utilizar o e-commerce e a penetração dessa faixa etária no ramo tem sido de cinco anos para cá. “Coincide com o surgimento de tablets e smartphones, além dos sistemas operacionais. Hoje, 20% dos consumidores da internet têm mais de 50 anos. A cada 10 milhões de novos compradores ao ano, 2 milhões geralmente são dessa faixa”.

Fonte: DCI

www.dci.com.br

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O que é o bolware e por que você precisa se proteger dele?

23 jul

boleto-bancario-alterado-por-virus-imagem-destacadaO bolware é um malware que infecta computadores e realiza a falsificação de dados de boletos bancários, realizando determinadas mudanças no documento, alterando muitas vezes a conta em que o valor será depositado, criando problemas para o usário que – sem saber – perde o valor do pagamento realizado, como também para as empresas que iriam receber o pagamento.

Segundo especialistas da PSafe que realizaram o estudo sobre o bolware, a infecção ocorre após o usuário realizar o download do arquivo Receita Federal.cpl em formato ZIP, que por sua vez realiza o download de 2 novos arquivos: o gbiehamz.cpl e o resource.bck; e inicializando consequentemente o processo gbiehamz.cpl, responsável por monitorar o uso dos navegadores e fazer a injeção do código malicioso que modifica a linha digitável do código de barras de boletos de pagamento.

Mas é bom ficar alerta, pois mesmo que você não realize o download de nenhum arquivo desse tipo, o malware pode ser baixado e executado pela ação de um Adware, explorando alguma falha no seu sistema operacional.

O vírus passa a vigiar o usuário

Para monitorar o uso dos navegadores, o malware utiliza um procedimento bem simples. Ele implementa dentro de um timer – componente da linguagem Delphi que executa determinado código a cada fração de segundo – a verificação da janela que está em uso pelo usuário, utilizando a função GetForegroundWindow. Após capturar o handle para a janela em uso, o Bolware utiliza as funções GetWindowText e SendMessage do Windows para identificar o título da janela e confirmar se o usuário está acessando um serviço monitorado pelaGangue do Boleto.

Caso o título esteja entre os vigiados pelos criminosos, o Bolware verifica se o browser utilizado é o Internet Explorer. Se o navegador for o Firefox ou Chrome, o malware fecha os programas, impedindo os seus usos para acessar o Internet Banking, forçando o usuário a utilizar o IE, que vem instalado por padrão em qualquer computador com o sistema operacional Windows.

Se ele não conseguir identificar o serviço pelo título, ele irá verificar a URL que está sendo acessada e comparará com a lista de alvos do malware.

Este método de captura de URLs só funciona no Internet Explorer, pois ele busca por elementos específicos do IE, até encontrar a barra de endereços, e então captura seu conteúdo.

O código acima procura pelo campo onde fica registrado o endereço visitado pelo usuário, obtém o handle para este campo e captura a informação.

Após ter acesso à informação e identificar que o usuário está navegando em um site alvo da gangue do boleto, ele inicia o processo de carregamento do outro módulo, já baixado pelo downloader, porém compactado no arquivoresource.bck.

Este arquivo compactado será carregado para a memória de maneira não convencional. E, para dificultar a sua detecção, o malware utiliza uma técnica conhecida como “Process Hollowing”.

O que é Process Hollowing?

A técnica consiste em carregar um processo confiável para a memória, substituindo o código existente pelo malicioso, escondendo consequentemente a execução do processo malicioso.

No caso do Bolware, ele utiliza o Internet Explorer para esconder seu código, carregando o processo iexplore.exepara a memória em modo suspenso, utilizando a flag CREATE_SUSPENDED na chamada CreateProcessA.

Com o processo carregado, o vírus captura o contexto da thread, copia o código do malware descompactado para o processo e inicia a thread que estava suspensa, fazendo com que o código do malware seja executado.

Após este procedimento, o código malicioso estará sendo executado como iexplore.exe, dificultando, assim, a identificação do malware.

Bolware usa dois métodos para saber por onde você navega

O módulo carregado verifica se o usuário abriu algum site alvo de duas maneiras: a primeira, da mesma forma que o processo anterior, verificando se existe alguma janela do IE aberta com títulos específicos. A segunda, recebendo o evento OnDocumentComplete do IE, ou seja, toda vez que um site termina de ser carregado pelo browser, ele chama uma callback que tem, num dos argumentos, a URL carregada. Nesta callback, o malware verifica se a URL é referente a algum alvo controlado e ativa o monitoramento de geração de boletos.

Como o malware faz a troca dos dados do boleto bancário

Ao identificar uma URL relacionada a pagamento de boletos, o Bolware detecta a qual banco pertence e, então, adiciona um evento para o clique do botão “submit“, que será disparado após o usuário terminar de digitar o código do boleto e clicar para continuar o processo de pagamento.

Ao receber este evento, o malware procura pelo campo onde está armazenado o boleto digitado, captura o conteúdo do campo e envia para o servidor, que irá gerar uma nova linha digitável, com a conta de destino alterada.

Após substituir a linha digitável, a transação continuará com o novo código, fazendo com que a transação seja concluída com sucesso. Porém, a conta destino será outra, desviando o seu dinheiro para a gangue do boleto e criando problemas para você com as empresas cedentes do boleto bancário.

Fonte: Administradores.com.br